SITAVA exige demissão de Artur Lima, Duarte Freitas e Berta Cabral | Jornal “O Breves”–“ Breves TV Online”

O Sindicato dos Trabalhadores da Aviação e Aeroportos (SITAVA) exigiu ontem demissões no Governo dos Açores e na administração da SATA, alertando que os trabalhadores não devem ser responsabilizados por uma eventual falha da privatização da Azores Airl...

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SITAVA exige demissão de Artur Lima, Duarte Freitas e Berta Cabral

Publicado por: diretor
2025/09/12 09:37:00

O Sindicato dos Trabalhadores da Aviação e Aeroportos (SITAVA) exigiu ontem demissões no Governo dos Açores e na administração da SATA, alertando que os trabalhadores não devem ser responsabilizados por uma eventual falha da privatização da Azores Airlines.

 

A organização sindical acusa o secretário das Finanças do Governo Regional (PSD/CDS-PP/PPM), Duarte Freitas, de “ameaçar publicamente” os trabalhadores da SATA e o vice-presidente, Artur Lima, por anunciar o reforço de rotas para a ilha Terceira “arvorado em diretor de operações”.

O SITAVA avisa que “diversas rotas internacionais com ligação à Terceira são manifestamente deficitárias na maioria dos voos da sua operação” e critica, também, a atuação da secretária da Mobilidade, Berta Cabral, e o “desnorte completo” do executivo.

“Não nos resta outra opção que não repudiar com veemência essas declarações e exigir que comecem as demissões, tanto no Governo Regional como no conselho de administração. Gerir mal e responsabilizar os trabalhadores, além de mais não é digno de responsáveis governamentais”, lê-se num comunicado enviado às redações.

O SITAVA defende que as medidas de reestruturação da SATA “nunca saíram do papel ou não produziram qualquer contributo” o que levou à deterioração do grupo que engloba a SATA Air Açores (responsável pelas ligações interilhas) e Azores Airlines (que liga o arquipélago ao exterior) no último ano.

“É importante que ninguém se esqueça disto porque passado mais de um ano qual é a situação da empresa? Como é público e notório está muito pior do que estava, tudo se agravou ao ponto de até o único candidato à compra [a Azores Airlines] já coloca em causa a continuidade do negócio”, denuncia.

O sindicato reitera que os trabalhadores não podem ser responsabilizados por uma eventual falha na privatização da Azores Airlines.

“Não aceitamos que perante o falhanço total da estratégia do CA [Conselho de Administração] e do Governo, venham agora os defensores de vender tudo ao desbarato responsabilizar os trabalhadores pela manifesta incompetência demonstrada na condução dos destinos do grupo SATA”, realça o SITAVA.

Também o Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil (SPAC) disse que os pilotos não vão aceitar ser responsabilizados por um eventual insucesso da privatização da companhia aérea Azores Airlines, por não aceitarem cortes salariais de 10%.

“Os pilotos não bloqueiam a privatização. Exigimos propostas formais, verificação de idoneidades e respeito pelo Acordo de Empresa. Sem mandato da assembleia [de empresa] e sem garantias claras – prazo e benefícios quantificados, aplicáveis a toda a empresa – não há negociação”, afirmou o vice-presidente do SPAC, Frederico Saraiva de Almeida, citado em comunicado de imprensa.

 

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