70 pilotos subscrevem posição do sindicato sobre privatização da Azores Airlines | Jornal “O Breves”–“ Breves TV Online”

Setenta associados do Sindicato de Pilotos da Aviação Civil (SPAC) legitimaram, na passada quinta-feira, a posição defendida pela direção do SPAC e da Comissão de Empresa sobre possiveis alterações ao Acordo de Empresa e cortes salariais, defendendo qu...

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70 pilotos subscrevem posição do sindicato sobre privatização da Azores Airlines

Publicado por: diretor
2025/09/21 08:59:47

Setenta associados do Sindicato de Pilotos da Aviação Civil (SPAC) legitimaram, na passada quinta-feira, a posição defendida pela direção do SPAC e da Comissão de Empresa sobre possiveis alterações ao Acordo de Empresa e cortes salariais, defendendo que sejam transversais e com um calendário para a sua reposição.

Disto mesmo dá conta um comunicado do sindicato aos pilotos da Azores Airlines, a que o Açoriano Oriental teve acesso, evidenciando “a motivação, o interesse e a união dos pilotos num momento particularmente exigente para a profissão e para a companhia”.

“Qualquer negociação com o Sindicato exige do agrupamento interessado uma estratégia clara, medidas sustentáveis e planos concretos, e só pode ocorrer quando a companhia tiver proprietários definidos e contraparte com legitimidade para negociar”, referem.

Ou seja, os pilotos só aceitam negociar alterações ao Acordo de empresa com parte legitimada, “o que não é o caso do Grupo Newtour neste momento”.
O comunicado lembra que a aquisição “é um acordo entre comprador e vendedor”, não competindo ao Sindicato “substituir-se a qualquer dessas partes, nem viabilizar financeiramente propostas que ignorem a realidade operacional e laboral da Azores Airlines.” “Não serão os Pilotos a “pagar” uma eventual intenção de adquirir a empresa ‘em condições de saldo’”, acrescentam.

Os mais de 70 associados do SPAC entendem que as recentes pressões para reduzir as condições de trabalho equivalem  a uma alteração “substantiva” do caderno de encargos.

“Regista-se ainda que, na primeira reunião com a Direção do Sindicato, não foi referido que uma proposta vinculativa dependesse de reduções nas condições dos Pilotos; estranham-se as comunicações posteriores do concorrente, contraditórias com o então transmitido”, assinala ainda o comunicado.

Ainda assim, o Sindicato e os Pilotos “mantêm disponibilidade para avaliar, e se for caso disso negociar, princípios de entendimento no modelo já conhecido”, desde que com o conceito de “dar um passo atrás para, em momento e condições definidos, dar dois em frente”. Ou seja, com “garantias, prazos e benefícios quantificados, aplicação transversal a toda a empresa e Plano de Negócio que o suporte. Fora deste enquadramento, não há negociação”.

Os pilotos terminam afirmando que não foram eles que se propuseram a adquirir qualquer companhia aérea, pelo que “não têm prazos que lhes sejam alheios, nem obrigação de apreciar propostas fora do âmbito que entendam adequadas à defesa da profissão e ao futuro da Azores Airlines”.

 

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