Reprodução de espécies endémicas nos Açores permite garantir a sua existência | Jornal “O Breves”–“ Breves TV Online”

Investimentos em quatro dos maiores viveiros florestais produtores de espécies endémicas lenhosas, localizados nas ilhas de S. Miguel, Terceira e Pico, permitiram o reforço de estufas e casas de sombra, a implementação de sistemas de rega mais eficient...

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Reprodução de espécies endémicas nos Açores permite garantir a sua existência

Publicado por: diretor
2025/10/05 14:41:24

Investimentos em quatro dos maiores viveiros florestais produtores de espécies endémicas lenhosas, localizados nas ilhas de S. Miguel, Terceira e Pico, permitiram o reforço de estufas e casas de sombra, a implementação de sistemas de rega mais eficientes e autónomos e sistema de controlo ambiental. Este investimento é considerado pelos serviços competentes como como “um fator crucial para a produção de espécies endémicas lenhosas dos Açores".


Segundo o jornal Correio dos Açores, “de forma a potenciar a recolha de sementes, já foram instalados no âmbito deste projeto cerca de quatro hectares de pomares de espécies endémicas em três ilhas dos Açores, num total de cerca de 5000 plantas das espécies mais emblemáticas da floresta endémica açoriana, nomeadamente, ginja-do-mato, cedro-do-mato, louro, azevinho e uva-da-serra”.

Recentemente, durante uma ação de manutenção do pomar de endémicas, localizado em Santo António Nordestinho, no concelho do Nordeste, “constatou-se que o pomar instalado em Maio de 2023 já se encontra a produzir sementes de azevinho”, refere a mesma fonte. No passado mês de Setembro, numa acção de limpeza num pomar de ginja-brava, instalado na ilha do Pico, “verificou-se que a grande maioria das plantas já se encontravam a produzir sementes, que serão integradas na produção de plantio já em 2025”.

Para o secretário regional da Agricultura e Alimentação, “este investimento nas nossas espécies endémicas permite a sua manutenção, propagação e garantias da sua existência na Região”.

António Ventura refere que “trata-se de espécies que serão também utilizadas no povoamento de espaços públicos, em especial nas matas públicas, para além da sua cedência a privados, para eventuais projetos de investimento ou simplesmente para plantação em linhas de água e outros espaços de elevada sensibilidade ambiental e agroprodutiva”.

O Projecto LIFE IP Climaz, da qual a Secretaria Regional da Agricultura e Alimentação é parceira, iniciou-se em 2021, com um orçamento de cerca de 20 milhões de euros e visa contribuir para a implementação do Programa Regional para a Ação Climática (PRAC). A Direcção Regional dos Recursos Florestais e Ordenamento Territorial (DRRFOT) detém uma fatia de 3,6 milhões de euros.

Dizendo-se “consciente da necessidade da adaptação e mitigação do sector florestal no âmbito das alterações climáticas, a DRRFOT propôs quatro acções interventivas, das quais se destacam uma que pretende promover o aumento da capacidade dos viveiros próprios “para a produção de todas as plantas endémicas necessárias para acautelar os mais variados projectos de conservação da natureza nos Açores”.

 

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