Nuno Barata (IL) lamenta
Governo Regional “promete transformação,
mas apenas administra declínio”
O Deputado da Iniciativa Liberal (IL) no Parlamento dos Açores, Nuno Barata, afirmou, esta quarta-
feira, que “a paciência dos cidadãos açorianos se esgotou” com o atual Governo Regional de
coligação, lamentando que o executivo passe a vida a “prometer transformação, mas apenas
administra declínio”.
Numa Declaração Política, proferida no plenário da Assembleia Legislativa da Região, o
parlamentar da IL começou por uma espécie de “grito do Ipiranga”: “Há momentos na vida
democrática, de uma Região, de um país, de uma qualquer comunidade política em que é preciso
dizer, com toda a frontalidade e sem rodeios, aquilo que todos já perceberam, mas poucos ousam
afirmar. No caso da Região Autónoma dos Açores, essa verdade inconveniente é que este Governo
foi uma enorme desilusão”.
Em causa, para os liberais, está a incapacidade reformista da governação da coligação PSD, CDS e
PPM: “Temos um Governo que se anuncia reformista, mas não reforma nada; que proclama
mudanças, mas não muda absolutamente coisa nenhuma. Vivemos sob a gestão do dia-a-dia de
um Governo que domina a arte do slogan, mas esquece a ciência da transformação. Um Governo
que confunde anúncios com ações, intenções com resultados, promessas com reformas. E assim,
vai-se governando, pelo marketing e não pela realidade”.
Nuno Barata foi contundente na critica ao executivo insular: “Diz ser reformista, mas as reformas
ficam sempre para amanhã. E o amanhã, como sabemos, nunca chega, quando não há coragem
para enfrentar interesses instalados, burocracias eternas e o medo de perder votos. Diz-se
promotor de mudança, mas sempre que a mudança se aproxima, recua. Sempre que a Região
pede ousadia, oferece hesitação. Sempre que é preciso liderança, oferece apenas gestão de
calendário e controlo de danos”.
O Deputado da IL insistiu que o Governo Regional “diz-se progressista, mas reage ao progresso”,
“desconfia da inovação, teme a modernização e resiste à abertura de mercados”, sintetizando que
a coligação vive “um progressismo de vitrine, brilha por fora, está vazio por dentro”.
Afirmando que “a Região precisa, urgentemente, de reformas na economia, na educação e na
saúde”, Nuno Barata lamenta que a governação responda a tais necessidades apenas com “a
criação de comissões, grupos de trabalho, consultas públicas intermináveis. E quando finalmente
chega a hora da decisão, decide não decidir”.
Região refém
do medo de governar
“Temos um Governo que se habituou ao conforto da narrativa e abandonou a responsabilidade da
ação. Um Governo que fala de futuro, mas vive encostado ao passado desculpando-se com ele.
Que promete transformação, mas apenas administra declínio. A Região não pode continuar refém
de um poder político que tem medo de governar, de decidir, de agir e que apenas reage”, frisou.
Para o Deputado da Iniciativa Liberal “a Região precisa de coragem para romper com a estagnação;
precisa de escolhas claras, não de discursos vagos; precisa de liderança verdadeira, não de
encenação”, até porque, advertiu Nuno Barata, “governar não é decorar slogans”, antes “é
assumir riscos, assumir consequências, assumir o compromisso sério de mudar para melhor e não
apenas de parecer que se muda”.
Para a IL, o tempo e a paciência esgotaram-se: “O tempo dos anúncios acabou. O tempo das
reformas fingidas terminou. A paciência dos cidadãos esgotou-se. A Região quer e merece mais,
muito mais ação, visão, verdade. A Região está pronta, ávida para uma mudança. Só falta um
Governo que também esteja”, finalizou.
,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,DECLARAÇÃO POLÍTICA
Senhor Presidente;
Senhores Deputados;
Senhor Presidente e membros do Governo;
Há momentos na vida democrática, de uma Região, de um país de uma qualquer comunidade
política em que é preciso dizer, com toda a frontalidade e sem rodeios, aquilo que todos já
perceberam, mas poucos ousam afirmar.
No caso da Região Autónoma dos Açores, essa verdade inconveniente é que este Governo foi uma
enorme desilusão.
Temos um Governo que se anuncia reformista, mas não reforma nada; que proclama mudanças,
mas não muda absolutamente coisa nenhuma.
Vivemos sob a gestão do dia-a-dia de um Governo que domina a arte do slogan, mas esquece a
ciência da transformação.
Um Governo que confunde anúncios com ações, intenções com resultados, promessas com
reformas.
E assim, vai-se governando, pelo marketing e não pela realidade.
Diz ser reformista, mas as reformas ficam sempre para “amanhã”.
E o amanhã, como sabemos, nunca chega, quando não há coragem para enfrentar interesses
instalados, burocracias eternas e o medo de perder votos.
Diz-se promotor de mudança, mas sempre que a mudança se aproxima, recua.
Sempre que a Região pede ousadia, oferece hesitação.
Sempre que é preciso liderança, oferece apenas gestão de calendário e controlo de danos.
Diz-se progressista, mas reage ao progresso.
Desconfia da inovação, teme a modernização e resiste à abertura de mercados.
É um progressismo de vitrine, brilha por fora, está vazio por dentro.
A Região precisa, urgentemente, de reformas na economia, na educação e na saúde.
E o que faz o Governo?
Cria comissões, grupos de trabalho, consultas públicas intermináveis. E quando finalmente chega a
hora da decisão, decide não decidir.
Temos um Governo que se habituou ao conforto da narrativa e abandonou a responsabilidade da
ação.
Um Governo que fala de futuro, mas vive encostado ao passado desculpando-se com ele.
Que promete transformação, mas apenas administra declínio.
A Região não pode continuar refém de um poder político que tem medo de governar, de decidir,
de agir e que apenas reage.
A Região precisa de coragem para romper com a estagnação.
Precisa de escolhas claras, não de discursos vagos.
Precisa de liderança verdadeira, não de encenação.
Porque governar não é decorar slogans.
Governar é assumir riscos.
É assumir consequências.
É assumir o compromisso sério de mudar para melhor e não apenas de parecer que se muda.
Por isso, hoje afirmamos, com firmeza:
O tempo dos anúncios acabou.
O tempo das reformas fingidas terminou.
A paciência dos cidadãos esgotou-se.
A Região quer e merece mais, muito mais:
Merece mais ação.
Merece mais visão.
Merece mais verdade.
A Região está pronta, ávida para uma mudança.
Só falta um Governo que também esteja!
Muito obrigado.
Açores, Horta, 10 de dezembro de 2025
Nuno Barata
POR - Nota de Imprensa-
Açores, 11 de dezembro de 2025
Assessoria da Representação Parlamentar Iniciativa Liberal Açores
/ O Breves Jornal / breves tv
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