Parlamento Europeu aprova Resolução para o Turismo - Luz verde para criação de selo de certificação sanitária para a União apresentada pela deputada portuguesa Cláudia Monteiro de Aguiar - Parlamento Europeu pede financiamento direto para empresas e | Jornal “O Breves”–“ Breves TV Online”

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Parlamento Europeu aprova Resolução para o Turismo - Luz verde para criação de selo de certificação sanitária para a União apresentada pela deputada portuguesa Cláudia Monteiro de Aguiar - Parlamento Europeu pede financiamento direto para empresas e

Data: 2020/06/20
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Parlamento Europeu aprova Resolução para o Turismo

Luz verde para criação de selo de certificação sanitária para a União apresentada pela deputada portuguesa Cláudia Monteiro de Aguiar

- Parlamento Europeu pede financiamento direto para empresas e empregos do sector do Turismo

- Plano de ação urgente para enfrentar uma possível segunda vaga da pandemia

- Criação de um Mecanismo de Gestão de Crises para o Turismo na União

 

Bruxelas, 19 de junho de 2020

 

O Parlamento Europeu aprovou hoje, em sessão plenária, a Resolução "Turismo e Transportes em 2020 e mais além" na qual a eurodeputada do PSD Cláudia Monteiro de Aguiar foi co-autora. A Resolução pretende apoiar um sector decisivo da economia europeia, representando 10,3% do PIB, sendo um dos mais afectados pela pandemia colocando 6.4 milhões de empregos em risco na União.

 

A resolução relembra que devido às restrições de viagens, impostas pela pandemia, o volume de negócios do Turismo pode ter uma redução de mais de 70% no segundo trimestre de 2020, e que as necessidades básicas de investimento no sector ascendem a 161 mil milhões de euros, ocupando o primeiro lugar dos diferentes ecossistemas afetados pela crise da COVID-19. A reabertura e o relançamento do sector do Turismo devem ser apoiados financeiramente em termos de investimento, capital humano e necessidades de inovação tecnológica e de sustentabilidade.

 

Para a abertura faseada e coordenada das fronteiras internas dos Estados-Membros e destes com países terceiros são necessários critérios comuns, objectivos e não discriminatórios, com o estabelecimento de um limiar de segurança e da definição de uma taxa uniforme epidemiológica de transmissão baixa, em toda a União, para evitar os denominados corredores turísticos e as medidas unilaterais de certos Estados-Membros face a outros países do espaço "Schengen".

 

Para Cláudia Monteiro de Aguiar, Eurodeputada do PSD e responsável do PPE na Task Force do Turismo, “a estratégia faseada e coordenada para a abertura das fronteiras e o relançamento do Turismo está nas mãos dos Estados Membros que precisam de aplicar critérios epidemiológicos, sanitários e de higiene comuns para criar a confiança necessária ao sector e aos turistas. Não basta "ameaçar" outros Estados Membros com medidas recíprocas se o trabalho de casa, dentro de cada o Estado-Membro, não é feito. Só assim podemos diferenciar o destino Europa face aos seus concorrentes e aplicar, ao nível da União, o selo europeu de certificação sanitária”.

 

O Parlamento Europeu pede ainda à Comissão Europeia e aos Estados Membros que explorem a viabilidade dos testes e o controlo de temperatura na origem, de forma uniforme, e que apliquem as recomendações emitidas pela Agência Europeia para a Segurança da Aviação e o Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças para que as empresas, os trabalhadores e os viajantes saibam com que contar. Para facilitar a difusão de informações sobre cada destino, o Parlamento pede que os Estados Membros utilizem tecnologias digitais interoperáveis, como as "apps", de apoio aos turistas e como sistema de alerta, em caso de uma segunda vaga, mas também de apoio às decisões das entidades públicas e das empresas do sector.

 

Quanto à questão dos reembolsos via vouchers ou dinheiro, Cláudia Monteiro de Aguiar considera que a situação actual é insustentável tanto para as empresas, como as agências de viagens, operadores turísticos e companhias aéreas, como para os consumidores, por isso lamenta que a sua proposta não tenha tido o aval da maioria da esquerda europeia porque permitia " um equilíbrio entre o direito dos consumidores e os problemas de liquidez das empresas, permitindo o reembolso via vouchers e, caso não seja possível, a criação, por parte dos Estados Membros, de fundos temporários para compensar os consumidores”.

 

Para a aplicação destas medidas, mas também para a adaptação do sector às metas climáticas e à agenda digital são necessários instrumentos financeiros adequados da União, e por isso nesta Resolução a Deputada, que é também relatora para a Estratégia do Turismo, lamenta que não haja no programa Next Generation EU “um instrumento de assistência financeira directa e específica, a curto prazo, para resolver os problemas de liquidez das microempresas e das PME, com base no contributo do sector de viagens e turismo no PIB dos Estados-Membros, e uma dotação específica para o Turismo, no próximo quadro financeiro plurianual, para apoiar o sector a médio e longo prazo ”.

 

+info:

https://home.extranet.ep.europa.eu/…/url_default/welcome.cgi

 

ESTEVES Pedro Miguel

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