Nenhum cidadão da Europa percebe uma ideia de que não existe para pressionar a resposta à crise «Não há razão para, desde que haja política, não há acordo no Conselho Europeu da semana», declarou o Primeiro Ministro António Costa na última reunião de ...
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Nenhum cidadão da Europa percebe uma ideia de que não existe para pressionar a resposta à crise
«Não há razão para, desde que haja política, não há acordo no Conselho Europeu da semana», declarou o Primeiro Ministro António Costa na última reunião de trabalho com seu homólogo, Viktor Orban, em Budapeste, no âmbito dos contactos preparatórios da reunião dos Chefes de Estado ou de Governo da União Europeia.
O Primeiro Ministro sublinhou que não conseguiu «perceber como não existe política política em situações dramáticas na Europa que está a viver o potencial da vista económica e do emprego», numa declaração à RTP.
«O que aconteceu em Portugal quando aumentamos acima da média europeia e agora estamos com quebra de 10% do PIB, termos de taxa de desemprego de 6% agora subindo para 10%, ou panorama em toda a Europa », Disse.
António Costa afirmou ainda que «nenhum cidadão, em parte alguma da Europa, pode perceber a ideia de que não há pressa em responder a esta crise, quando todos estamos a sofrer com a paralisação do mercado interno».
Identificar dificuldades
Referindo que «todos os Primeiros-Ministros andam, neste momento, mais ou menos, a circular pelas diferentes capitais, procurando identificar as dificuldades e encontrar um acordo», acrescentou que «estas conversas são importantes porque todos temos de perceber os pontos de conflito em aberto, para fazermos o esforço de até ao próximo Conselho Europeu encontrarmos soluções para os diferentes pontos».
António Costa disse ainda que «muitas vezes há falta de diálogo entre as pessoas, e estes contactos bilaterais permitem perceber melhor quais são as dificuldades e os pontos de vista de uns e de outros e isso facilita a construção de acordos».
Hungria
O Primeiro-Ministro disse que «com a Hungria há um problema particular, que tem a ver com a questão do Estado de direito e de qual é a relevância que deve ter» nesta negociação do programa de recuperação económica.
«Para nós, as questões da liberdade, da democracia, do Estado de direito são centrais e devem ser resolvidas nos termos do tratado, com base no artigo 7, não se tratando de discutir simultaneamente entre valores e dinheiro, porque os valores não se compram», disse, acrescentando que «se há um problema de valores, deve ser tratado como está previsto no tratado, como uma condicionante da participação na própria União Europeia».
Assunto diferente «é a discussão sobre este programa de recuperação económica, onde o que importa é assegurar o adequado controlo do uso dos fundos dos fundos europeus, o que é razoável e todos aceitamos, e creio que a Hungria também».
O Primeiro-Ministro já se reuniu pessoalmente com os Chefes de Governo de Espanha, de Itália e da Holanda, e teve uma conversa com a Chefe do Governo da Dinamarca.
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União Europeia, Hungria, coronavírus
Áreas:
Primeiro Ministro
Primeiro Ministro António Costa com o Primeiro Ministro da Hungria, Vikto Orban, Budapeste, 14 de junho de 2020
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