CRÓNICA de Terry Costa - Chamando artistas para criar um novo mundo. | Jornal “O Breves”–“ Breves TV Online”

CRÓNICA de Terry Costa - Chamando artistas para criar um novo mundo. Em 2006, o escritor americano Daniel Pink previu que o futuro pertenceria a pessoas criativas, especialmente àquelas que são capazes de combinar os dois hemisférios do cérebro numa m...

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CRÓNICA de Terry Costa - Chamando artistas para criar um novo mundo.

Data: 2020/07/16
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CRÓNICA de Terry Costa - Chamando artistas para criar um novo mundo.

Em 2006, o escritor americano Daniel Pink previu que o futuro pertenceria a pessoas criativas, especialmente àquelas que são capazes de combinar os dois hemisférios do cérebro "numa mente totalmente nova". Embora o redator-chefe do vice-presidente Al Gore não tenha antecipado a crise atual, ele entendeu que os artistas poderiam ajudar-nos em momentos de grande incerteza.

Ninguém sabe para onde o mundo da arte está a ir agora, então é hora de criar um novo mundo. Os artistas estão na melhor posição para fazer isso porque são capazes de formar imagens na mente sobre o que ainda não existe. Quando imaginas uma obra de arte, encontras novos relacionamentos entre coisas familiares. Os artistas fazem uma colagem de papel de parede com achados em lojas antigas; constroem photoshop de muitos lugares e criam uma nova paisagem; esculpem o corpo humano na forma de um vaso, ... essas metáforas visuais ajudam-nos a imaginar e criar algo novo.

A mente de um artista é mais intuitiva do que lógica, mais sintética do que analítica. Experimentam materiais e processos apenas porque lhe interessam. Não precisam saber o resultado final porque gostam do processo de descoberta. Não se vinculam ao que foi antes porque podem visualizar uma realidade alternativa.

O que aconteceria se os artistas usassem essas forças cerebrais para construir um mundo artístico que apoiasse e sustentasse pessoas criativas? Um mundo da arte que atendesse às necessidades dos artistas, amantes de arte, colecionadores e críticos, que acolhesse a participação de públicos amplos e diversificados? Como seria essa nova realidade? Pense na sua própria prática artística e depois na sua comunidade artística local e regional. O que poderia ser diferente? O que seria melhor? Como começamos?

A 19 de julho 2012, a MiratecArts arrancou com o projeto www.discoverazores.eu para incentivar uma comunidade artística açoriana e o seu desenvolvimento. Mais de 700 criativos das 9 ilhas dos Açores já se juntaram com cerca de 10% participando em vários programas anualmente. Agora, mais do que nunca, devem participar e colaborar cada vez mais, e quem ainda não faz parte deve-se juntar, porque juntos conseguimos mais. Há muito trabalho a fazer...
por Terry Costa
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Foto de Pedro Silva, pintura corporal por Vitor Oliveira

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O Breves Jornal / breves tv
20 h

Apresentação do programa Simplex 20-21, Lisboa, 15 julho 2020
«O canal de contacto entre o cidadão e o Estado tem de ser idêntico, esteja a tratar com as Finanças, com a Educação, com a Agricultura ou a Segurança Social…», afirmou o Primeiro-Ministro António Costa na apresentação do programa Simplex 20-21, em Lisboa.

O Primeiro-Ministro acrescentou que esse canal «tem de ter a mesma imagem gráfica, tem de ser igualmente fácil de usar e acessível para todos, e não há nenhuma razão para a pulverização dos serviços», «porque o cidadão não fala com ministérios, fala com o Estado».

António Costa afirmou que «este é um grande esforço, e uma das razões pelas quais temos um ministério da Modernização do Estado e da Administração Pública é para centralizarmos fora dos diferentes silos ministeriais a capacidade de articulação, de pensar transversalmente, de transformar transversalmente».

Desigualdade entre os serviços online

O Primeiro-Ministro relatou uma experiência pessoal da «enorme desigualdade entre a qualidade e a acessibilidade dos diferentes serviços» online: tendo tido necessidade de «conceder a dois serviços distintos a mesma autorização para fornecerem os meus dados pessoais a um terceiro serviço, num, consegui fazer tudo em 5 minutos, noutro, com muita ajuda dos meus filhos, consegui ao fim de 3 horas».

«Isto significa que temos mesmo de fazer um esforço de cruzamento», sublinhou, acrescentando que «a modernização do Estado passa também por prosseguirmos a estratégia de reforço dos centros de competências para que possam apoiar por igual todos os serviços dos diferentes ministérios».

Oportunidade de mudança

António Costa disse que, neste momento, há «não só a necessidade, mas uma oportunidade histórica de fazer esta mudança. A necessidade é sentida por todos», devido à permanência da pandemia e à necessidade de «assegurar a continuidade do funcionamento da sociedade, das escolas, das empresas, dos serviços da Administração Pública mesmo numa situação tanto ou mais adversa que a que vivemos em março», no próximo inverno.

Referindo que «há que acelerar e elevar a ambição do que podemos e devemos fazer», disse que, «no quadro do programa de recuperação resiliência da União Europeia, há novos recursos que devemos canalizar para estas reformas, algumas das quais constam das recomendações específicas para Portugal do exercício do semestre europeu de 2019».

«Esta crise revelou bem a extraordinária capacidade de adaptação da nossa sociedade às circunstâncias imprevistas. Num prazo de uma semana, no máximo duas, todos tivemos de ter a capacidade de reinventar a nossa forma de nos relacionarmos, de trabalhar, e ganharmos décadas nesta transição para a sociedade digital», disse, acrescentando que «esta é uma energia que temos de saber acelerar e canalizar».

Importância vital do Estado

O Primeiro-Ministro afirmou também que «os últimos meses tornaram mais visível a importância vital do Estado», referindo o papel desempenhado pelo Serviço Nacional de Saúde, pela Segurança Social e pela escola pública.

«Esta experiência teve a vantagem de alargar o consenso social em torno da imprescindibilidade do Estado», disse, referindo que quando, na última tabela da inovação da União Europeia, Portugal atingiu «a primeira liga dos países fortemente inovadores, isto é o resultado de décadas de políticas públicas».

António Costa afirmou que «quem quer um Estado que seja capaz de produzir boas políticas públicas, assegurar igualdade de oportunidades e bens públicos fundamentais como a segurança, a saúde, a educação, tem de querer um Estado eficiente» e «esta é a essência do Simplex».

«Ninguém melhor do que quem está a trabalhar e a investir nas suas empresas sabe que só há mercado eficiente com Estado eficiente, mercado de qualidade com Estado de qualidade» pois há «políticas publicas indispensáveis a que o mercado funcione bem, seja a capacidade regulatória, seja a de dotar o País das infraestruturas necessárias, seja porque há um conjunto de serviços públicos sem os quais nenhuma empresa pode competir de forma eficiente com os seus concorrentes à escola global».

Cultura Simplex

O Primeiro-Ministro referiu também que «um dos resultados mais importantes das medidas Simplex é a cultura Simplex, que foi muito bem absorvida pelo cidadão», pelo que «hoje, a sociedade não admite que não haja este esforço continuado de simplificação».

Outro resultado «foi a transformação cultural na Administração Pública», havendo «entusiasmo e proatividade no esforço de simplificação e de qualificação» por parte dos funcionários. «Esta é a melhor medida do sucesso deste programa», disse.

Além do Primeiro-Ministro intervieram também a Ministra da Modernização do Estado e da Administração Pública, Alexandra Leitão, e a Secretária de Estado da Inovação e Modernização Administrativa, Fátima Fonseca.

Tags:
simplex, reforma do Estado, digitalização
Áreas:
Primeiro Ministro, Modernização do Estado e da Administração Pública

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