Comunicado de Imprensa Portugal bate recorde de Investimento Direto Estrangeiro, com 158 projetos anunciados em 2019. Covid-19 pode colocar 20% em risco  O número de projetos de Investimento Direto Estrangeiro (IDE) em Portugal atingiu, em 2019,... | Jornal “O Breves”–“ Breves TV Online”

Comunicado de Imprensa Portugal bate recorde de investimento direto estrangeiro, com 158 projetos anunciados em 2019. Covid-19 pode colocar 20% em risco  O número de projetos de investimento direto estrangeiro (IDE) em Portugal registrado, em 2019, u...

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Comunicado de Imprensa Portugal bate recorde de Investimento Direto Estrangeiro, com 158 projetos anunciados em 2019. Covid-19 pode colocar 20% em risco  O número de projetos de Investimento Direto Estrangeiro (IDE) em Portugal atingiu, em 2019,...

Data: 2020/07/20
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Comunicado de Imprensa
Portugal bate recorde de investimento direto
estrangeiro, com 158 projetos anunciados em 2019.
Covid-19 pode colocar 20% em risco
 O número de projetos de investimento direto estrangeiro (IDE) em Portugal registrado, em 2019,
um registro (158 ), mais do que duplicar face ao ano anterior. O número de postos de
trabalho criados (12.549 no total) seguiu a mesma tendência, refere-se a uma nova edição do estudo
EY Attractiveness Survey Portugal 2020.
 Análise da EY considera os efeitos da pandemia Covid-19 nos projetos de IDE de 2019,
estimando que , dos 158 anunciados, aproximadamente 20% podem estar em risco de serem
adiados, fortemente ajustados ou cancelados - um valor bastante inferior à média europeia
(35%) e que explica o perfil do IDE na economia nacional.
 Portugal foi, em 2019, uma 8.a economia da União Europeia mais atrativa para os investidores
estrangeiros. Um desempenho gravado se traduz em uma fatia de 2,5% do volume total de
IDE em toda a Europa (1,2% no ano anterior), permitindo a Portugal escalar seis posições
no ranking das economias mais atrativas (do 17. lugar para o 11.o posto).
LISBOA / 20 DE JULHO DE 2020. O ano de 2019 assume-se como um marco histórico para Portugal, no
entanto, ao Investimento Direto Estrangeiro (IDE) diz respeito. No ano passado, o número de projetos
anunciados atingiu 158, um valor que representa uma aceleração de 114% face a 74 projetos
registrados em 2018. No total, esses 158 projetos representam 12.549 postos de trabalho, o número mais
duplicado em relação ao ano anterior (6.100). Estas são algumas das conclusões que a EY Portugal
divulga, nesta segunda-feira, em mais uma edição do estudo EY Attractivity Survey Portugal 2020, que
avalia as percepções dos investidores estrangeiros relativamente à atratividade do país durante o
destino de IDE.
Num ano marcado pela incerteza e pela escalada de tensão comercial mundial, Portugal
conseguiu diversificar a origem do IDE e exibir geografias altamente qualificadas. O número de projetos de
IDE Participados em outros países asiáticos abaixo de 59 a 108, mas com uma proporção de investimento
europeu caiu de 80% para 68%, uma vez que a economia nacional conseguiu exibir ou triplo do número de

projetos com origem em geografias não utilizadas (de 15 a 50 projetos). Os Estados Unidos usam
, em 2019, nenhum investidor maior em território português, com 26 projetos anunciados. Já Alemanha (22) e

França (21) ocupam as posições seguintes no pódio dos maiores investidores. Uma nota também para o
Reino Unido que mais do que duplicou o número de projetos de investimento em Portugal, de seis, em
2018, para 15, no ano seguinte.
Num ano de crescimento generalizado, em que nenhum setor de atividade observou uma quebra nas
intenções de investimento estrangeiro, a área do Digital reforçou a sua posição de liderança em termos de
atratividade, praticamente triplicando os projetos (de 15 para 42) e aumentando significativamente o
número de empregos criados (de 1.610 para 3.766). O setor da Fabricação e Fornecimento de
Equipamento de Transporte também cimentou o investimento estrangeiro (31 projetos e 4.148 postos de
trabalho), com os Serviços Empresariais a ultrapassarem o setor Agroalimentar e passando a ocupar a
terceira posição no ranking dos setores de atividade que mais projetos de IDE atraíram em 2019.

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Combinados, estes três setores representam mais de metade dos projetos anunciados (59%) e 73% dos
empregos criados.
Lisboa posiciona-se como a região que mais IDE atraiu no ano passado, num total de 62 projetos (32 na
edição anterior), que proporcionaram 4.090 novos postos de trabalho, sobretudo nos setores do Digital e
dos Serviços Empresariais. Já o Norte do País destaca-se pelo número de empregos criados: 5.722 novos
postos de trabalho em 51 projetos de investimento angariados para a região (27 em 2018), principalmente
nos setores de Fabricação e Fornecimento de Equipamento de Transporte e Digital. A região Centro ocupa
o terceiro posto no top regional, atraindo 26 projetos (21, no ano anterior), responsáveis por 1.518
empregos. O Alentejo foi a única área geográfica a registar um decréscimo nas intenções de investimento,
passando de 21 projetos de IDE anunciados em 2018 para nove, no ano seguinte.

O impacto da pandemia no IDE em Portugal
Em 2019, Portugal passou para a 11a posição, entre as economias europeias, em termos de atratividade
de IDE, subindo seis posições relativamente ao ranking do ano anterior e alcançando um fatia de 2,5% do
total do investimento estrangeiro anunciado para a Europa.
Trata-se de uma performance muito positiva que, como acontece a nível global, deverá ser afetada pelos
efeitos da Covid-19. Na verdade, por toda a Europa, já se sente o impacto imediato da pandemia nos
projetos de IDE – apesar de em menor grau do que o esperado para os novos projetos planeados para
2020. De acordo com uma ronda que a consultora EY fez por várias agências responsáveis pela promoção
do investimento externo, dos 6.142 projetos de IDE anunciados nas diversas economias europeias, no ano
passado, 35% estão em risco de serem adiados, fortemente ajustados ou até cancelados. Contudo, em
Portugal, o impacto esperado deverá ser menos severo, com 20% dos 158 projetos anunciados
potencialmente em risco.
Não obstante a resiliência de curto-prazo do IDE, importa ter em consideração que o país enfrenta um
período excecional de grande incerteza, estando ainda por perceber qual será o efetivo impacto que a crise
terá assim como o nível de recessão que o país virá a atravessar. Esta realidade naturalmente terá um
impacto negativo no IDE que se estenderá para além do curto-prazo.
“Naturalmente, Portugal não está imune às ondas de choque provocadas pela pandemia de Covid-19, um
acontecimento que vem perturbar, sem precedentes, a vida das pessoas e da atividade económica, que
está altamente dependente de setores que estão a ser fortemente afetados pela crise, nomeadamente o
Turismo e Lazer, ou a Aviação. Neste contexto, o IDE será certamente impactado. Todavia, a nossa análise
mostra que o IDE em Portugal poderá ser mais resiliente no curto prazo do que na maioria das economias
congéneres europeias, devido ao perfil dos projetos que o País tem conseguido atrair. Tratando-se de uma
economia orientada para os serviços, em que uma larga fatia dos projetos de IDE se destina a atividades
ligadas ao desenvolvimento de software, Investigação & Desenvolvimento ou à criação de centros de
serviços partilhados, é expectável que o impacto a curto-prazo seja menos severo”, nota Miguel Farinha,
partner da EY Portugal e responsável pela área de Strategy and Transactions. Acrescenta: “A
economia portuguesa também beneficia de ativos sólidos, incluindo a robusta e sólida infraestrutura digital
ou uma força de trabalho qualificada e adaptável, o que tenderá a promover a resiliência destes setores de
atividade mesmo em cenário de crise.”
A resiliência a curto prazo do IDE e a atratividade de Portugal a longo prazo vão, assim, depender da
capacidade do País em reforçar os seus pontos fortes e a sua notoriedade enquanto destino de IDE. Num

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inquérito lançado a investidores estrangeiros em março passado, quando os efeitos da pandemia de Covid-
19 ainda não se faziam sentir em toda a sua plenitude, embora várias economias – incluindo a portuguesa

– se preparassem para entrar em período de confinamento, 47% dos inquiridos mostravam-se, então,
confiantes de que a atratividade de Portugal iria continuar a melhorar nos próximos três anos; 36%
afirmavam que se iria manter estável e apenas 10% apontavam para uma deterioração no mesmo período.
Florbela Lima, partner da EY Portugal e líder da EY-Parthenon, afirma: “Estes níveis de confiança muito
positivos dos investidores derivam do reconhecimento que Portugal detém um conjunto de ativos sólidos
que, a par do desempenho económico favorável que tem vindo a demonstrar nos últimos anos, têm levado
a uma perceção cada vez positiva do País enquanto destino atrativo de investimento externo. Por isso,
sendo certo que a pandemia impactará negativamente as intenções de investimento a curto prazo, Portugal
pode beneficiar face a outras economias se se mantiver focado em melhorar os fatores de atratividade que
mais influenciam os investidores – e que incluem, entre os mais favoráveis, a qualidade de vida, a
estabilidade social ou a pool disponível de talento. Mas, tão ou mais importante, o Governo e as autoridades
locais terão de rápida e eficazmente trabalhar os fatores a que têm sido apontadas algumas deficiências
pelos investidores. Felizmente, de acordo com os resultados do estudo, tem havido um progresso notório
em temas como a flexibilidade laboral ou a tributação às empresas.”
O inquérito aos investidores mostra que Portugal não só reforça a performance dos seus recursos mais
atrativos – a qualidade de vida, as infraestruturas de transporte e de telecomunicações ou o potencial de
aumento de produtividade, entre outros – como também melhora substancialmente outros fatores, incluindo
a flexibilidade da legislação laboral; os incentivos oferecidos pelas autoridades municipais e regionais ao
investimento; a tributação às empresas; a estabilidade e transparência política, legal e regulatória; e os
incentivos oferecidos pelo Governo.
“O atual contexto de pandemia irá acelerar as mega tendências em curso: a digitalização da economia e a
aceleração tecnológica; o maior peso dos temas da sustentabilidade e das alterações climáticas nas
decisões de investimento; e a reconfiguração e maior proximidade das cadeias de fornecimento. Nesse
sentido, tendo em conta a apetência tecnológica e digital da economia portuguesa e a sua localização
geográfica privilegiada, Portugal poderá, apesar das circunstâncias, assumir-se como um destino cada vez
mais privilegiado para o IDE. Por isso, há que manter o investimento na inovação e na indústria tecnológica,
apostando no desenvolvimento da educação e das competências e, simultaneamente, oferecendo um
enquadramento tributário mais amigo do investimento. Estes são algumas das medidas consideradas mais
relevantes pelos investidores. Garantir a competitividade da economia portuguesa é garantir a permanência
e resiliência do IDE, uma das chaves para a recuperação económica que temos pela frente”, conclui
Florbela Lima.
Para mais informações, consulte a versão completa do estudo EY Attractiveness Survey Portugal 2020.

-fim-
Sobre a EY

A EY é líder global em auditoria, assessoria fiscal, assessoria de transações e assessoria de gestão. Os insights e
serviços de qualidade que prestamos ajudam a credibilizar e a construir confiança nos mercados de capitais e em
economias de todo o mundo. Desenvolvemos líderes e equipas que trabalham para cumprir as expectativas dos nossos
stakeholders. Assim, temos um papel importante na construção de um melhor mundo de negócios para os nossos
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firmas relacionadas com a Ernst & Young Global Limited, cada uma das quais é uma entidade legal separada. A Ernst
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