Artigo de opinião do deputado Carlos Silva SATA: sinais encorajadores Nos últimos dias, o Grupo SATA voltou a estar no centro das atenções, quer através de debates políticos no Parlamento Regional, quer nas entrevistas e notícias importantes. Por um l...
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Artigo de opinião do deputado Carlos Silva
SATA: sinais encorajadores
Nos últimos dias, o Grupo SATA voltou a estar no centro das atenções, quer através de debates
políticos no Parlamento Regional, quer nas entrevistas e notícias importantes.
Por um lado, há partes mais radicais e menos responsáveis (como PPM e PSD) que
defendem o Plano de Negócios / Reestruturação para o período 2020-2025 devem ser
tornado público, perdido, sem estar concluído e sem que tenha sido analisado e
aprovado pelo Governo dos Açores, o acionista do Grupo SATA.
Tornar público agora este plano pode implicar graves consequências na viabilização do
Grupo SATA, principalmente por constituir uma pressão adicional e desnecessária sobre a Comissão
Europeia, quando está em curso um pedido de autorização para os Estados-Membros.
Por outro lado, o Bloco de Esquerda defende que o SATA deve esquecer a concorrência
feita pela TAP, nos últimos anos, em rotas, e o abandono de rotas do Faial e
Pico, para, agora, através de um Projeto de Resolução eleitoral, sem qualquer efeito
prático, a SATA e a TAP comemoram um “acordo estratégico”.
Mas é verdade que a Administração da SATA, mesmo condicionada pela pandemia e pelos
seus impactos na operação e na recuperação econômico-financeira, tem vindo a fazer o seu
trabalho, mesmo sem “acordos estratégicos” escritos numa solução.
Sobressai, desde o logotipo, uma alteração na política de comunicação, dentro da empresa e no
exterior, de forma a envolver e motivar os colaboradores, como parte da solução, na
recuperação do grupo SATA.
Ao mesmo tempo em que a economia regional começa a recuperar, ainda que lentamente, a
operação de transporte aéreo foi reformada de forma gradual e segura,
garantindo alguns danos econômicos para todas as ilhas e, mais importante, a mobilidade interna e externa dos
açorianos.
Este respeito, destacou alguns sinais encorajadores do trabalho executado na recuperação
econômica do Grupo SATA:
i) Alguns meses após o início das funções do atual Conselho de Administração,
verificando o prazo de resposta às solicitações e reclamações dos clientes a
reduzir substancialmente, praticamente praticamente regularizado e em dia. Este facto é
particularmente relevante, porque o Presidente da SATA, na auditoria da Comissão de
Economia, definida como prioridade para o seu mandato melhorar o nível de satisfação dos
clientes e a qualidade do serviço prestado.
ii) Na audição realizada, recentemente, na Comissão de Economia Ficheiros, também, um sabre
que taxa de ocupação dos passageiros (fator de carga) nos voos operados pela SATA, interilhas e
para o exterior, após um retoma, após um aumento de forma gradual e consistente,
acima dos valores praticados por outras companhias aéreas, neste momento particularmente
difícil.
iii) O Plano de Negócios / Reestruturação para o período 2020-2025 do Grupo SATA está sendo
preparado pela Administração de forma meticulosa, tendo em consideração uma situação real do
grupo antes da pandemia, os impactos provocados pela queda abrupta da procura e o
“caminho” que é necessário percorrer para inverter os resultados negativos dos últimos anos.
Este trabalho está a ser feito de “de dentro para fora”, resolvendo os problemas e planeando o
futuro com Confiança e Responsabilidade, sem ceder às ingerências políticas dos partidos da
oposição e sem menosprezar as dificuldades existentes.
Mais do que nunca, os Açorianos precisam de uma SATA robusta, sustentável, que continue a
servir a Região, parando quando é necessário parar e voando quando é necessário assegurar a
mobilidade dos Açorianos interilhas e para o exterior.
Mais do que nunca, o turismo e a economia regional precisam que a SATA volte a ter um papel
estruturado no retoma econômico e no desenvolvimento harmonioso das nove ilhas do nosso
arquipélago magnífico.
É por isso que apelamos, uma vez mais, ao consenso e à união no torno da recuperação
econômico-financeira do Grupo SATA, resistindo à tentação de usar um SATA como arma de
arremesso político e aplicando condições para o atual governo que consome o
trabalho a que se propôs.
Carlos Silva Deputado do PS / Açores |casilva@alra.pt
