Governo dos Açores empenhado em colaborar com estruturas de atendimento e apoio a ameaças de violência doméstica na Região Ponta Delgada, 3 de agosto de 2020 A Secretaria Regional da Solidariedade Social destacou hoje, em Ponta Delgada, o envolvimento...
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Governo dos Açores empenhado em colaborar com estruturas de atendimento e apoio a ameaças de violência doméstica na Região
Ponta Delgada, 3 de agosto de 2020
A Secretaria Regional da Solidariedade Social destacou hoje, em Ponta Delgada, o envolvimento do governo dos Açores em apoiar e colaborar com todas as estruturas de atendimento e apoio às ameaças de violência doméstica da região, a realização de um trabalho de prevenção e intervenção nessa área ”.
“Desde 2010, que o Governo dos Açores, através da implementação do Plano Regional de Prevenção e Combate à Violência Doméstica, vem adotando um trabalho de prevenção e intervenção nesta área, que recebeu após a execução do segundo e terceiro planos regionais”. , disse Andreia Cardoso.
Responsável pela massa da Solidariedade Social falava na cerimônia de inauguração da obra de requalificação de um edifício para o Centro de Atendimento e Acompanhamento Social da Associação de Apoio à Vitória (APAV), no âmbito da visita de Executivo Açoriano à Ilha de São Miguel.
Andreia Cardoso destacou os dois eixos estratégicos de intervenção previstos no III Plano Regional de Prevenção e Combate à Violência Doméstica e de Gênero, nomeadamente “informar, sensibilizar e prevenir” e “capacitar, formar e qualificar”.
“Do plano consta um leque de medidas que visam informar e sensibilizar a comunidade em geral para as questões da discriminação, de estereótipos e de representações de papéis, da violência doméstica e de género, fomentando uma cultura de compreensão e de não violência”, disse.
A governante acrescentou que essa estratégia foi ainda concretizada através da campanha regional de prevenção e combate à violência doméstica e de género, que tem associada uma linha regional contra a violência doméstica.
A Secretária Regional acrescentou, no entanto, que “a prevenção da violência doméstica e de género não se esgota na implementação desta campanha, mas sim no desenvolvimento de inúmeras ações de prevenção, de âmbito regional e local, em toda a Região, dirigidas à comunidade em geral e a públicos estratégicos específicos, em razão da sua idade, da sua etnia ou nacionalidade, da sua deficiência e/ou incapacidade e da sua identidade e/ou expressão de género”.
O Plano prevê ainda, na área de capacitar, formar e qualificar, um conjunto de ações que visam qualificar profissionais e serviços de diversas áreas de atuação que intervém, direta ou indiretamente, na prevenção e no combate à violência doméstica e de género, a violência no namoro e as novas formas de violência.
“Esta área estratégica destina-se a promover uma cultura de partilha de informação e de boas práticas, relativamente à intervenção em matéria de violência doméstica, promovendo o espírito de parceria e de colaboração interinstitucional e interdepartamental e fomentando o acesso de informação à comunidade em geral”, salientou a Secretária Regional.
“No primeiro trimestre de 2020 foram desenvolvidas 132 ações de prevenção na Região, tendo contado com uma participação de cerca de 3.179 pessoas”, acrescentou.
O espaço intervencionado para sede da APAV, com capacidade para 30 pessoas, foi cedido pelo Instituto de Segurança Social dos Açores (ISSA) à associação, tendo contado ainda com um apoio do Governo dos Açores de mais de 91 mil euros para comparticipação das despesas referentes às obras de adaptação e ao apetrechamento do espaço.
“Como parceiros do governo, não é possível deixar de apoiar um APAV para criar como condições para desenvolver sua atividade que é um objetivo conjunto: o de promover e contribuir para informações, proteção e apoio a ameaças de violência”, afirmou.
Andreia Cardoso frisou ainda o trabalho desenvolvido na área de proteção e apoio às vitimas de violência doméstica, traduzido no reforço do número de unidades habitacionais aplicadas a álcool, com o intuito de fomentar o empoderamento e os processos de autonomização, antes uma vez de apoio na sua transição e promoção da sua integração social.
GaCS / AIC

