Retoma da atividade do Serviço Regional de Saúde não está no "bom caminho", afirma Presidente do Governo
Água Retorta, 3 de agosto de 2020
O Presidente do Governo afirmou hoje que um retoma gradual da atividade assistencial do Serviço Regional de Saúde, após a primeira fase de combate à pandemia do COVID-19, não é "bom caminho", ou que permite nunca ou o desempenho do objetivo de teste definido para este ano.
“Estamos no bom caminho, não há um processo de retomada, tendo consciência muito clara de que há aceleração ou passo, de forma a podermos executar o objetivo de chegar ao final de 2020 com o mesmo nível de execução de 2019 ”, destacou Vasco Cordeiro.
O Presidente do Governo falava na inauguração das obras de remodelação do Posto de Saúde de Água Retorta, no concelho da Povoação, integrada no primeiro dia da visita do Governo dos Açores à ilha de São Miguel.
Segundo referiu, esta situação de pandemia “colocou em evidência a pressão sobre o Serviço Regional de Saúde”, uma vez que, aproximadamente durante três meses, grande parte dos recursos foram dirigidos para reforçar a sua capacidade de resposta.
Na sua intervenção, o Presidente do Governo exemplificou a retoma que já se verifica com as mais de 192 mil consultas prestadas pela Unidade de Saúde da Ilha de São Miguel entre janeiro e junho deste ano.
“Este número, no contexto que vivemos, é ainda mais relevante, se tivermos em conta que ele significa mais cerca de 15.500 consultas prestadas em relação ao mesmo período de 2019”, referiu Vasco Cordeiro.
“Isso dá bem nota do esforço que está a ser feito a todos os níveis e, em primeiro lugar, pelos profissionais de saúde, para recuperar e repor as condições de acessibilidade aos cuidados de saúde”, disse o Presidente do Governo.
Na inauguração da remodelação da Unidade de Saúde de Água Retorta, Vasco Cordeiro destacou, por outro lado, que esta obra, à semelhança da inauguração do Serviço de Urgência e do Hospital de Dia do Hospital da Horta, que decorreu na passada semana, foi concretizada com o objetivo de servir a população.
“São momentos que, independentemente da sua dimensão, têm uma relevância particular para aqueles a quem se destina”, disse o Presidente do Governo, para quem estes são investimentos que representam também exemplos de coesão territorial e social.
“É isso que se passa um pouco por toda a Região, com os investimentos nos três hospitais, nos 17 centros de saúde e em cerca de uma centena de postos de saúde que, por todas as nossas Ilhas, constituem um fator de acessibilidade a cuidados de saúde e são promotores da coesão na nossa Região”, destacou o Presidente do Governo.
GaCS/PC
