Sistema de abastecimento de água da Ribeira do Aveiro é investimento estruturante para a agricultura em Santa Maria, afirma João Ponte | Jornal “O Breves”–“ Breves TV Online”

Sistema de abastecimento de água da Ribeira de Aveiro é investimento estruturante para a agricultura em Santa Maria, afirma João Ponte O Secretário Regional da Agricultura e Florestas afirmou hoje que o sistema de abastecimento de água da Ribeira do A...

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Sistema de abastecimento de água da Ribeira do Aveiro é investimento estruturante para a agricultura em Santa Maria, afirma João Ponte

Data: 2020/08/20
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Sistema de abastecimento de água da Ribeira de Aveiro é investimento estruturante para a agricultura em Santa Maria, afirma João Ponte
O Secretário Regional da Agricultura e Florestas afirmou hoje que o sistema de abastecimento de água da Ribeira do Aveiro é um investimento estruturante para a atividade agrícola em Santa Maria, permitindo captar, armazenar e distribuir um milhão de litros do caudal permanente de uma linha de água que não tinha qualquer aproveitamento.
“Hoje cumpre-se mais um compromisso assumido entre o Governo dos Açores e os agricultores marienses e as suas orações representativas e isso, só por si, é o motivo de satisfação. Mas, para o Governo dos Açores, o mais importante é que concretizamos um investimento orientado para o futuro, que capacita o setor agrícola, criando as melhores e melhores condições para o seu desenvolvimento ”, referiu João Ponte.
O Secretário Regional acrescentou que este investimento também reforça a sustentabilidade ao nível da gestão dos recursos hídricos na ilha de Santa Maria, dado que “estamos a substituir a captação de água de nascentes e de furos por água que tinha como destino o mar”.
O governante falava na inauguração do sistema de abastecimento de água da Ribeira de Aveiro, composto por um açude de captação, dois reservatórios com capacidade de um milhão de litros e dois pontos de abastecimento de água aos agricultores, num investimento superior a 150 mil euros que beneficia quase duas dezenas de explorações agrícolas, numa área com 70 hectares.
Para João Ponte, este investimento resulta também do trabalho articulado e em parceria que o Governo dos Açores tem feito com a Associação Agrícola de Santa Maria e com a Câmara Municipal de Vila do Porto no sentido de identificar constrangimentos e encontrar as respostas mais cabais e eficazes para os solucionar.
João Ponte adiantou que, nesta legislatura, foi investido um total de 1,5 milhões de euros em infraestruturas agrícolas na ilha de Santa Maria.
“Foram investidos na presente legislatura cinco vezes mais em infraestruturas agrícolas do que na anterior legislatura em Santa Maria, o que traduz bem o esforço e a atenção que o Governo dos Açores tem dado a esta matéria, sendo certo que importa prosseguir no futuro com este tipo de investimento, por ser essencial à capacitação do setor agrícola”, frisou.
Simultaneamente, foi hoje assinado entre a IROA, a Câmara Municipal de Vila do Porto, a Associação Agrícola de Santa Maria e a empresa Ilhas de Valor um protocolo, que visa promover uma gestão centralizada, mais eficiente, da água e uma colaboração coordenada dos sistemas de abastecimento de água à lavoura existentes na ilha.
Com este protocolo, com uma validade de quatro anos, a autarquia fica responsável por gerir, operar e manter as infraestruturas agrícolas construídas pela IROA ao nível das redes e sistemas de captação, armazenamento e abastecimento de água à agropecuária, bem como o furo de captação de água na zona da Ribeira do Engenho e respetivo equipamento técnico, que é propriedade da Ilhas de Valor.
Vila do Porto, 20 de Agosto de 2020
GaCS / RM
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Reguengos de Monsaraz: A Saúde ao Serviço da Política
COMUNICADO 13/2020
O Sindicato dos Médicos da Zona Sul (SMZS) iniciou a denúncia sobre as políticas autocráticas levadas a cabo pela Administração Regional de Saúde (ARS) do Alentejo no dia 29 junho, dias depois desta ARS ter proibido o gozo de férias pelos profissionais de saúde, devido ao surto por SARS-CoV-2 no Lar da Fundação Maria Inácia Vogado Perdigão Silva (FMIVPS).
No dia 5 de julho, o SMZS condenou a mobilização forçada de médicos para o lar de Reguengos de Monsaraz e, no dia 8 de Julho a diretora executiva e o conselho clínico do Agrupamento dos Centros de Saúde (ACES) Alentejo Central demitiram-se.
O ambiente de intimidação no Alentejo manteve-se e, no dia 10 de julho, o SMZS denunciou a lei da rolha instituída não só pela ARS Alentejo, como pelo Hospital do Espírito Santo (Évora).
Ainda assim, os médicos mantiveram a sua posição de defesa da saúde dos doentes e as suas denúncias trouxeram a público, não só por meio do SMZS mas também pelo Relatório da Ordem dos Médicos, decisões tomadas e que colocaram em causa a vida e a saúde da população local:
- as precárias condições do lar, bem como a inexistência de condições para cumprir as orientações básicas da Direção Geral da Saúde no que diz respeito ao isolamento dos doentes infetados, bem como o atraso no seu isolamento após o primeiro caso confirmado;
- a insuficiência de recursos humanos;
- uma liderança clínica, realizada por ameaças, suportada em factos “administrativos”;
- a substituição da função de autoridade de saúde, em completo incumprimento com o preconizado pela carreira médica;
- o alojamento sanitário dos doentes num local nunca considerado “hospital”, mas funcionando como tal (comprovado pela exigência de profissionais de saúde de forma permanente).
Apesar das denúncias efetuadas pelo SMZS e dos sucessivos alertas dos médicos locais, tudo foi ignorado e, de forma mais gravosa, gerou ameaças por parte de responsáveis políticos que alegam que os médicos “recusaram” desempenhar o seu trabalho.
Esta situação tornou-se ainda mais incompreensível quando o governo, na pessoa do Primeiro Ministro, afirmou, de novo, que os médicos “se recusaram a trabalhar”.
A negação da realidade e as tentativas de manipular a opinião pública mantêm-se com uma Ministra do Trabalho e da Segurança Social que admite não ter lido o Relatório da Ordem dos Médicos, uma Ministra da Saúde que recusa falar da situação e iniciou um inquérito através de uma entidade subordinada ao próprio Ministério da Saúde (Inspeção Geral das Atividades em Saúde – IGAS), um Secretário de Estado da Saúde e uma Diretora Geral da Saúde que apoiam, sem questionar, as decisões do Presidente da ARS Alentejo.
As tentativas de escamotear a verdade continuam quando se inicia a discussão da obrigatoriedade dos médicos em trabalhar no sector social – note-se que a maioria dos lares pertencem a instituições com gestão e propriedade privadas – mas publicamente não se fala das consequências para os utentes dos médicos de família (deslocados para o lar) que ficaram sem acompanhamento médico.
O SMZS, um dos sindicatos pertencentes à Federação Nacional dos Médicos (FNAM), reafirma, desde já, que não tolerará qualquer responsabilização dos médicos locais, que desempenharam as suas funções com o maior respeito pela leges artis e que tiveram a coragem de denunciar as más práticas.
Desde já apelamos a todos os médicos para que se mantenham unidos e preparados para um futuro breve de fortes medidas de contestação, caso se mantenham estas políticas de ataque gratuito aos profissionais que sempre têm defendido o SNS e os valores da vida humana.
A Direção do SMZS
20 de agosto de 2020
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