COMUNICADO DE IMPRENSA
#OldLivesMatter
Portugal em campanha global
contra a discriminação pela idade
No dia 25 de maio, o mundo inteiro ficou chocado com a morte por asfixia de George
Floyd, um afro-americano, durante a sua prisão pela polícia em Minneapolis.
Imediatamente o mundo mobilizou-se para criar um movimento para combater o
Quatro meses mais tarde, com a pandemia de COVID-19 a afetar todas as nações,
sem distinção, foram as pessoas com 65 ou mais anos que pagaram o preço mais alto
(92% de mortalidade em França, 90% na Suécia, 89% no Reino Unido).
Quando se comemora o 20º aniversário do artigo 25º da Carta dos Direitos
Fundamentais da União Europeia, que reconhece oficialmente "o direito das pessoas
idosas a uma existência condigna e independente e a participar na vida social e
cultural”, o Núcleo de Estudos de Geriatria da Sociedade Portuguesa de Medicina
Interna (NEGERMI), com o apoio de 42 outras organizações de 29 países lançaram o
slogan "#OldLivesMatter" para lutar contra a discriminação pela idade (idadismo;
velhicismo) e sensibilizar os cidadãos, os meios de comunicação social e as
instituições para o respeito pelos mais velhos.
#AllLivesMatter: dos negros, dos jovens, dos velhos
Esta campanha, criada pela Sociedade Francesa de Geriatria e Gerontologia (SFGG),
com o apoio da European Geriatric Medicine Society (EuGMS), é composta por três
vídeos “#OldLivesMatter”, criados por Jean-Paul Lilienfeld. Os vídeos representam três
casos de racismo comum e universal, num tom humorístico e incomum, e pretendem
mostrar como o preconceito de idade é uma discriminação tão frequente que nem
sequer a vemos.
Em 2050, as pessoas com 60 anos ou mais serão 2 mil milhões no mundo: “a
sociedade poderá tirar vantagens desse envelhecimento da população se todos
envelhecermos com melhor saúde. Mas, para isso, devemos eliminar os preconceitos
relacionados com a idade”, diz o Prof. Olivier Guérin, Presidente da Société Française
de Gériatrie et Gérontologie (SFGG).
Para mais informações:
Armando Salvado | 961 037 693 | armandosalvado@miligrama.com.pt
Idadismo é a discriminação mais comum e banal
O preconceito de idade é a discriminação mais difundida, comum e universal (e é a
única discriminação que não é punida por lei). A maioria das pessoas não tem
conhecimento dos estereótipos que eles próprios inconscientemente têm sobre os
idosos e, no entanto, isso exerce um efeito destrutivo sobre esses mesmos idosos -
um estudo mostrou que pessoas expostas ao comportamento negativo do idadismo
vivem em média 7,5 anos menos que os outros.
A discriminação insidiosa que mina as nossas sociedades: a exclusão da maioria dos
idosos da vida ativa da sociedade é uma tragédia inaceitável e contrária à dignidade
humana.
Um dia, se tudo correr bem, você chegará a velho:
"Prepare seu futuro, lute contra a discriminação pela idade".
Vídeos:
Vídeo 1: Ainda temos o direito a ser velhos?
Vídeo 2: Um dia, se tudo correr bem, você chegará a velho.
Vídeo 3: Prepare o seu futuro: lute contra a discriminação pela idade.
Organizações envolvidas na campanha:
As Sociedades de Geriatria e Gerontologia da Argélia, Armênia, Bélgica, Bielo-Rússia, Bolívia, Holanda,
Suíça, Grécia, Finlândia, Malta, Tailândia, França, Itália, Espanha, Portugal, Hungria, Brasil, Filipinas,
Chile, Islândia, Lituânia, Rússia, Sérvia, Turquia, Senegal, Marrocos, Tunísia, República Tcheca e Islândia
IAGG, IAGG Garn, EUGMS, Gerondif, Gérontopôle Sud, Gérontopôle Pays de Loire, Gérontopôle
Bretanha, Ville Amie des Aînés, EICA Conselho Interdisciplinar Europeu sobre Envelhecimento, Internacional
Federação do Envelhecimento, FIAPA, Centro Internacional de Longevidade ILC França.

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