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CDU - O Projeto de Futuro para os Açores com voz na União Europeia Sandra Pereira - Visita à ilha do Pico, São Jorge e São Miguel A deputada do PCP ao Parlamento Europeu iniciou a sua visita à Região na ilha do Pico com uma reunião com a Associação Ag...

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CDU - O Projeto de Futuro para os Açores com voz na União Europeia

Data: 2020/09/24
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CDU - O Projeto de Futuro para os Açores com voz na União Europeia
Sandra Pereira - Visita à ilha do Pico, São Jorge e São Miguel
A deputada do PCP ao Parlamento Europeu iniciou a sua visita à Região na ilha do Pico
com uma reunião com a Associação Agrícola do Pico, acompanhada por diversos
membros da lista que se candidata ao círculo eleitoral do Pico. Entre outros contatos com a
população, uma deputada encontrou como ex-trabalhadoras da COFACO, às quais garantiu que o
PCP e o CDU estavam longe de desistir desta luta, dando a conhecer as atividades
Desenvolvido no Parlamento Europeu para obter a intervenção da Comissão Europeia no
assunto, de forma a apoiar os alunos destas trabalhadoras, facilitar os seus
processos de transição e apoiar o seu regresso ao trabalho.
No dia seguinte Sandra Pereira deslocou-se para a ilha de São Jorge, acompanhada
pelo primeiro candidato da CDU este círculo eleitoral. Também aqui, para além da visita à
fábrica conserveira Santa Catarina e à FINISTERRA- Cooperativa de Laticínios do Topo,
ocorreram vários contatos com a população.
Finalmente, no dia 23, em conjunto com o primeiro candidato da lista para o círculo
eleitoral de São Miguel, a deputada reuniu com a direção Federação Agrícola dos Açores e
da Associação Agrícola de São Miguel.
Na conferência de imprensa que se seguiu, Sandra Pereira apresentou um balanço da
sua visita, focando as principais áreas de intervenção identificadas, que tanto serão
objeto da atividade do Grupo parlamentar do PCP no Parlamento Europeu quanto dos
deputados ao Parlamento Regional que a CDU espera eleger no dia 25 de outubro.
Em qualquer uma das ilhas visitadas, é urgente a adoção de políticas que tutelem a
produção regional, sem a qual nenhum desenvolvimento e estabilidade social é possível.
Tanto as pescas, como a pequena e média agricultura que carateriza o Arquipélago,
devem ser sustentadas como um todo – por exemplo opondo-se ao corte previsto no
POSEI e, pelo contrário, procurando incluir neste programa a área dos transportes, que
em qualquer setor produtivo contatado é identificado como um dos maiores
constrangimentos – mas tendo também em conta a especificidade de cada ilha.
No Pico, por exemplo, o barco que efetua o escoamento da carne deveria ser à quarta
ou quinta-feira, e não à segunda-feira como atualmente, dado que o matadouro está
fechado ao fim-de-semana. É urgente o investimento nos acessos agrícolas e no
fornecimento de água, bem como uma intervenção que garanta preços iguais aos de São
Miguel e da Terceira no que diz respeito às rações ou a outros fatores de produção.
Já em São Jorge, onde 100% do leite produzido é utilizado no fabrico de queijo, é
urgente uma ação de promoção e marketing que, com o apoio do governo regional,
garanta a sua maior rentabilização. Obviamente, para que os produtores e a inteira fileira
dos lacticínios vejam melhorados os seus rendimentos, importa opor-se à lógica liberal
que tornou a comercialização da produção agroalimentar uma cotada das grandes
superfícies. Na sua ânsia de lucros imediatos e a todo o custo, as grandes cadeias têm
ditado a desvalorização de um queijo de tão grande qualidade como é o de São Jorge,
com grandes danos para os produtores, colocado até problemas sérios ao seu
escoamento, com efeitos extremamente negativos na economia da ilha.
Na Santa Catarina foram analisados problemas, constrangimentos e perspetivas de
futuro desta unidade fabril, cujo papel é fundamental na economia da ilha e da Região,
como a CDU desde há muito tem vindo a sublinhar. Para além da intervenção estrutural
que é precisa no âmbito regional, torna-se essencial que os representantes de Portugal
no Parlamento Europeu mantenham uma ação decidida, em conjunto com os deputados
de outros países do Sul da Europa, para evitar o desastroso cenário que se depararia à
indústria conserveira europeia se não se travasse a abertura dos nossos mercados àqueles países terceiros que se preparam para dominar este sector propondo produtos
vendidos a preços baixíssimos.
A CDU continuará, como tem feito até aqui, a bater-se para que empresas com as
caraterísticas e as especificidades da Santa Catarina tenham o merecido apoio, enquanto
alavancas de economias ultraperiféricas, cujos produtos, contudo, são de alta qualidade,
garantindo ainda a tão apregoada gestão sustentável dos recursos marinhos, dadas as
técnicas de captura não predadoras praticadas pela pesca local. É também fundamental
que o Governo Regional tome posição, para que a Santa Catarina consiga recorrer aos
apoios comunitários. O facto de ser uma empresa publica não pode colocá-la em situação
de desvantagem relativamente às empresas privadas. Trata-se de mais uma perversão da
lógica dominante na União Europeia, que não reconhece a empresas públicas de grande
interesse económico e social para os territórios onde se inserem, o direito à igualdade de
tratamento.
Dos contactos tidos com a população das diferentes ilhas, emergiram ainda duas outras
questões que repetidamente a CDU tem levantado: a do direito à mobilidade, que passa
naturalmente pelo reforço dos transportes aéreos e marítimos, e por um efetivo e eficaz
plano integrado de transportes, e a do direito à saúde, que apenas é possível garantir
reforçando o serviço se saúde público, e defendendo-o contra a ofensiva dos grandes
grupos económicos privados.
Relativamente a estas questões, tanto ao nível do Parlamento Europeu, como na
Assembleia da República e na Assembleia Regional dos Açores, a CDU foi, é e será porta-
voz ativa e coerente estas justas revindicações.
Nota de Imprensa
Gabinete de Imprensa da CDU Açores
Joana fernandes
 
 
 
 
 
 
 
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