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ARTIGO DE OPINIÃO Dia Mundial do Combate à Obesidade - 11 de outubro O doente não tem consciência que o problema principal é a obesidade Lèlita Santos - Vice-Presidente da SPMI; Chefe de Serviço de Medicina Interna do CHUC; Professora da Faculdade de ...

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Data: 2020/10/09
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ARTIGO DE OPINIÃO
Dia Mundial do Combate à Obesidade - 11 de outubro
O doente não tem consciência que o problema principal
é a obesidade
Lèlita Santos - Vice-Presidente da SPMI; Chefe de Serviço de Medicina Interna do CHUC;
Professora da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra
A obesidade é uma doença crônica, associada ao excesso de massa gorda, que determina um
maior risco de morbilidade e mortalidade. É uma doença complexa porque resulta de
múltiplas interações de fatores genéticos e ambientais.
As pessoas obesas quando consultam o seu médico, geralmente, queixam-se-se de dores nas
articulações, falta de ar, cansaço ou, então, têm já outras clínicas clínicas também
decorrente da sua obesidade como, diabetes, hipertensão arterial, doença cardíaca,
dislipidemia ou apneia do sono, por exemplo. Na maioria dos casos, o doente não tem
consciência de que o problema principal é, afinal, a sua obesidade.
A prevalência mundial da obesidade quase triplicou entre 1975 e 2016. Em Portugal, a pré-
obesidade é de 34,8% e a obesidade de 22,3%, o que representa mais de 50% da população.
Portugal está no quarto lugar da lista de países da OCDE com população mais obesa.
A causa principal de obesidade é um estilo de vida desadequado, com desequilíbrio no balanço
energético, aumento da ingestão de alimentos de alta densidade energética e atividade física
reduzida. Assim, a melhor forma de prevenir é, desde a infância, estimular e educar para os
estilos de vida saudáveis.
A DGS tem tido um papel muito importante na implementação de programas principalmente
dirigidos às crianças, estimulando o conhecimento dos conceitos de alimentação saudável e
exercício.
O diagnóstico de obesidade e excesso de peso, numa primeira abordagem, é feito avaliando o
Índice de Massa Corporal (IMC = peso/altura 2 ) que permite caracterizar a gravidade da doença.
A OMS considera obesidade para um IMC superior ou igual (≥) a 30 Kg/m 2 e excesso de peso se
≥25. Posteriormente, é fundamental conhecer a composição corporal do indivíduo,
nomeadamente, a quantidade de gordura corporal e a sua distribuição que é fundamental
para avaliar o grau de risco de complicações vasculares. A distribuição mais central da gordura
corporal é indicadora de um maior risco.
Há necessidade urgente de reduzir a prevalência da obesidade pois isso vai reduzir a
morbilidade e a mortalidade em geral e os custos, quer sociais e familiares, quer económicos,
com a saúde.
Claro que é preciso não cometer exageros pois a informação disponível nem sempre é a
correta. A consulta e aconselhamento por profissionais de saúde devidamente esclarecidos é o
caminho para práticas saudáveis sem impor regras que conduzam a sacrifícios excessivos. O
importante é que a prática de exercício e a alimentação, sejam um meio para o indivíduo ser
mais feliz e participativo na sociedade.
Retomar o “velho” padrão da dieta mediterrânica, não só para a alimentação, mas, também,
para o convívio à mesa e em família que esse estilo de vida implica, é a melhor opção.
Para o tratamento, nos casos mais graves, há meios farmacológicos e cirúrgicos que podem
ajudar, desde que, da parte do doente exista a devida disciplina para encarar o tratamento da
obesidade como de uma doença crónica que pode ter consequências muito graves para a
saúde.
Em tempo de pandemia é incontornável falar da COVID-19. Um estudo recente da
Universidade da Carolina do Norte, revela que a obesidade aumenta o risco de morte por
COVID-19 em quase 50% e que pode tornar as vacinas contra a doença menos eficazes. Nos
obesos infetados, o risco de internamento aumenta 113% e o de necessidade de cuidados
intensivos, 74%. O risco de um desfecho fatal é de 48%. Realmente, tal era previsível, uma vez
que nas doenças agudas, os obesos têm, habitualmente, mais complicações e pior prognóstico.
Os benefícios na saúde das pessoas obesas, conseguidos através da perda de peso, à custa de
gordura corporal, principalmente se mantida a longo prazo, manifestam-se na saúde em geral,
na qualidade de vida, na redução da mortalidade e na melhoria das doenças crónicas
associadas.
O combate à obesidade é uma causa muito importante!
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Reedição do livro "Sibylla - Versus Philosóficos" de Marianna Belmira de Andrade...Veja (vídeos) e saiba mais »» Aqui ». .https://www.facebook.com/1508800252744
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