Diabetes: um inimigo silencioso | Jornal “O Breves”–“ Breves TV Online”

Artigo de Opinião do Dr. Manuel Portela, Diretor Clínico na Portela Clínica   Dia Mundial da Diabetes assinala-se a 14 de novembro   Diabetes: um inimigo silencioso   A Diabetes Mellitus (DM) caracteriza-se por ser uma doença metabólica crónica, normal...

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Diabetes: um inimigo silencioso

Data: 2020/11/07
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Artigo de Opinião do Dr. Manuel Portela, Diretor Clínico na Portela Clínica

 

Dia Mundial da Diabetes assinala-se a 14 de novembro

 

Diabetes: um inimigo silencioso

 

A Diabetes Mellitus (DM) caracteriza-se por ser uma doença metabólica crónica, normalmente silenciosa, devido à quantidade de açúcar (glucose) no sangue se apresentar com quantidades muito elevadas, uma vez que o pâncreas não tem a capacidade de produzir insulina, ou não a produz em quantidades suficientes.

 

Quando o pâncreas não produz insulina, designa-se por Diabetes Mellitus tipo 1, que embora seja menos frequente, afeta sobretudo, crianças e adolescentes. Diz-se que é uma doença autoimune, porque o sistema imunológico, que é suposto proteger o nosso corpo contra agentes estranhos, como bactérias e infeções destrói as células beta do pâncreas que produzem insulina. Como consequência, há a necessidade de recorrer à terapêutica por insulina, para o resto da vida. Caso não exista um tratamento adequado, ou o corpo esteja por longos períodos sem receber insulina, o organismo decompõe a sua própria gordura e músculo, levando à perda de peso e até à desidratação extrema.

 

Em contrapartida, quando o pâncreas não produz insulina em quantidades suficientes, significa que estamos perante um tipo de Diabetes Mellitus tipo 2, que é considerado o menos grave, com uma taxa de incidência de 90%. Este tipo afeta sobretudo pessoas adultas e idosas, com excesso de peso ou obesidade, sedentárias e com estilos de vida pouco saudáveis, e há geralmente, um historial familiar.

 

A diabetes afeta aproximadamente 13% da população portuguesa. Um número que se revela preocupante, atendendo ao aumento do número de casos, face aos últimos 4 anos. A má alimentação, o sedentarismo e o excesso de peso são alguns dos fatores que contribuem para o seu desenvolvimento.

 

Apesar de existirem fatores de risco que não são modificáveis, como: doenças do pâncreas ou doenças endócrinas, histórico familiar ou género e idade, sabe-se que as mulheres acima dos 45 anos têm maior tendência para o contrair este tipo de patologia. Há outros fatores que só dependem de si, como por exemplo: o controlo da hipertensão arterial, uma alimentação adequada aliada a um estilo de vida saudável. Para este efeito, deve-se praticar exercício físico e evitar o consumo de álcool e tabaco.

 

Existem, ainda, sinais aos quais devemos prestar a devida atenção para que não evoluam para complicações graves, como o pé diabético, a cegueira, a insuficiência renal ou doença periodontal, que pode resultar na queda de dentes. Assim, não ignore sinais, tais como:

• Fome;

• Sede ou boca seca;

• Vontade frequente de urinar;

• Cansaço;

• Visão turva;

• Perda de peso;

• Feridas que demoram a cicatrizar;

• Dormência nos pés ou nas mãos.

 

Se, por outro lado, existe a suspeita de que possa ter diabetes, consulte o seu com o seu médico o quanto antes. O diagnóstico correto é o primeiro passo para a prevenção!

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