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Medidas COVID-19 com pouco impacto e Alojamento Local reclama elegibilidade no próximo quadro comunitário   A ALA realizou um novo inquérito aos cerca de 1900 proprietários do AL entre 11 a 27 de novembro, tendo obtido 487 respostas. A primeira conclus...

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Medidas COVID-19 com pouco impacto e Alojamento Local reclama elegibilidade no próximo quadro comunitário

Data: 2020/12/11
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Medidas COVID-19 com pouco impacto e Alojamento Local reclama elegibilidade no próximo quadro comunitário

 

A ALA realizou um novo inquérito aos cerca de 1900 proprietários do AL entre 11 a 27 de novembro, tendo obtido 487 respostas.

A primeira conclusão que tiramos neste 2º inquérito é de que existe uma grande parte dos alojamentos que não obtiveram qualquer apoio. Neste tempo excecional que vivemos, onde as quebras de reservas ascendem os 80%, é importante reforçar e alargar os mecanismos de apoio, com foco nos Empresários em Nome individual e Trabalhadores Independentes.

A confirmação do impacto direto na economia em 2020 é de 28M€, devido à quebra de reservas, dos quais 13M€ são diretos para as famílias e quase 5M€ para o Estado. O AL representa cerca de 19% do total de população empregada no sector de atividade em Alojamento, restauração e similares. Esta é a prova essencial na tomada de decisão em reforçar e alargar o apoio atribuído neste momento tão difícil.

Mesmo com todos estes fatores adversos, 68% dos ALs continuam com os seus calendários disponíveis para reserva, o que transmite grande confiança à economia local. Continuamos a conseguir dar conta de possíveis procuras de mercado no alojamento de curta duração, o que automaticamente dinamiza toda a economia envolvente. Isto foi o que aconteceu na última crise económica em Portugal e que fez com que o turismo fosse a grande alavanca do sucesso português.

A promoção do turismo interno é muito importante para as ilhas de menor dimensão, e deve ser mantido e até mesmo reforçada. Quanto às ilhas de maior dimensão esta medida não teve qualquer impacto, deve-se sim reforçar a promoção do turismo nacional.

Cerca de 68% dos ALs têm o seu plano de contingência ativo, reforçando a ideia que estamos mais do que preparados para uma eventual ocorrência. Enquanto a classificação dada ao programa Clean & Safe é mediana, devendo este ser revisto e melhorado.

E por último, e mais importante, a necessidade de enquadrar todas as categorias de AL no próximo quadro comunitário. Existe neste momento, apoios para algumas categorias de Alojamento e só uma de Alojamento Local. Isto faz com que haja uma deslealdade na concorrência de mercado. É chegado o momento de sermos elegíveis, nas diversas áreas de intervenção, de forma a juntos elevarmos ainda mais a qualidade do turismo Açoriano, e por consequência portuguesa. Temos que nos focar no turismo de quem nos procura, e o Al fica no topo quando se fala em Alojamento, daí termos mais do que 50% das camas dos Açores.

Reafirmamos o que já foi dito no primeiro relatório de inquérito, que estamos unidos e empenhados, mais do que nunca, na definição de estratégias que salvaguardam todo o trabalho realizado pelos profissionais do Alojamento Local dos Açores e no relançamento do turismo Açoriano, junto das entidades regionais. Relançar o Alojamento Local é relançar toda e economia Local.

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