CGTP-IN Açores apela a todas as forças políticas a criaçãode um Plano Regional de Combate ao Trabalho Precário Açoriano | Jornal “O Breves”–“ Breves TV Online”

A CGTP-IN Açores vem através deste comunicado apelar às diversas forças políticas, parceiros sociais e governantes que seja criadoumPlano Regional de Combate ao Trabalho Precário Açoriano. Os últimos anosforam marcados por situaçõesgravesde desemprego...

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CGTP-IN Açores apela a todas as forças políticas a criaçãode um Plano Regional de Combate ao Trabalho Precário Açoriano

Data: 2021/04/09
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A CGTP-IN Açores vem através deste comunicado apelar às diversas forças políticas, parceiros sociais e governantes que seja criadoumPlano Regional de Combate ao Trabalho Precário Açoriano. Os últimos anosforam marcados por situaçõesgravesde desemprego,o pouco emprego criado é grande parte precário, sobretudo no setor de serviços e do turismo A realidade açorianaé baseadana proliferação de empregos precários com baixos salários, mesmo quando envolvem trabalhadores com profissões especializadas e qualificações elevadas. Oito em cada dez empregos criados em termos líquidos não temvínculo permanente, significando que o emprego criado não é estável nem tem qualidade.O combate à precariedade assume-se, neste contexto, como uma prioridade. A precariedade promove a insegurança e o empobrecimento dos trabalhadores e das suas famílias. A precariedade laboral é um vergonhoso atentado aos direitos básicos, um vergonhoso flagelo, uma infame praga social, que atinge, atualmente, nesta Região,milhares de trabalhadores, sobretudo, jovens e mulheres.Nos Açores, a situação de precariedade generalizada, que a abundância e diversidade de programas ocupacionais sustentam e agravam, contribui para a existência de cada vez maior pressão sobre os trabalhadores, forçados a todo o tipo de condições de trabalho, com horários alargados e polivalência de funções, fazendo com que vários postos de trabalho acabem por ser preenchidos por apenas um trabalhador, sem compensação pelo esforço a que é obrigado e com os óbvios efeitos em termos da sua vida pessoal e familiar e do desemprego na Região.Na nossa Região, existem pessoas que sobrevivem, há anos, neste autêntico carrossel da precariedade: contratos temporários sem fim, estágios não remunerados, cursos de formação profissional, estágios profissionais, programas ocupacionais, desemprego.
 
Podemos até dizer que, na prática, atualmente, já quase ninguém contrata trabalhadores. Arranja-se um estagiário ou um desempregado de longa duração, que ficará no lugar apenas uns meses. A precariedade dos contratos de trabalho e dos vínculos vai muito para além da questão laboral, é a precariedade da família, é a precariedade da vida, mas é, igualmente, a precariedade da formação, das qualificações e da experiência profissional, é a precariedade do perfil produtivo e da produtividade do trabalho. A precariedade laboral é, portanto, um fator de instabilidade e injustiça social, que urge combater.Para a CGTP-IN/Açores, a solução passa, incontornavelmente, por inserir no próximo Orçamento Regional para 2021 um Plano Regional de Combate ao Trabalho PrecárioAçoriano, que incorpore: a)A passagem a efetivos dos trabalhadores que ocupam postos de trabalho de natureza permanente (com contrato a termo ou a recibo verde), no cumprimento do princípio de que a um posto de trabalho permanente tem de corresponder um vínculo efetivo;b)A alteração dos programas ocupacionais e de estágios, de forma a garantir a contratação com integração nos quadros dos trabalhadores abrangidos, que preenchem postos de trabalho de natureza permanente, evitando a sua utilização como mão-de-obra gratuita e sem direito;c)A consideração da qualidade do emprego criado, como condição no apoio a projetos de investimento privado;d)O apoio público ao investimento privado exige a responsabilidade social das entidades apoiadas;e)A concessão de subsídios às empresas tem de ser acompanhada da exigência da criação e manutenção de postos de trabalho com boas condições salariais e laborais e da redução da precariedade;Os trabalhadores açorianos precisam de um Governo que, efetivamente, pratique e estimule a estabilidade e o respeito pelo trabalhador.
 
07de Abril de 2021Gabinete de Imprensa/ CGTP-INAçores
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