“É de resiliência e sacrifício, por parte dos empresários e famílias, que se conta esta história recente da economia açoriana. Agora, é preciso manter o apoio às empresas e à economia, mas sem descurar a preocupação com a estabilidade do mercado labora...
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“É de resiliência e sacrifício, por parte dos empresários e famílias, que se conta esta história recente da economia açoriana. Agora, é preciso manter o apoio às empresas e à economia, mas sem descurar a preocupação com a estabilidade do mercado laboral”, destacou Ana Luísa Luís, como mensagem comum que fica do debate sobre “Economia e Pandemia: Necessidades laborais e empresariais num tempo de crise”, realizado pelo GPPS/Açores.
No âmbito das Jornadas Parlamentares que o PS/Açores está a promover, na Ilha Terceira, os deputados debateram as questões da economia e da pandemia com Francisco Pimentel (dirigente da UGT/Açores), João Decq Mota (dirigente da CCGTP/IN), com Davide Marcos (presidente da Câmara do Comércio e Indústria dos Açores), com Jorge Rita (presidente da Federação Agrícola dos Açores), com Gualberto Rita (presidente da Federação das Pescas dos Açores) e com Fernando Neves (Delegado da Associação de Hotelaria de Portugal).
“Foi muito positivo poder contar com a perspetiva destas organizações, naquilo que é o estado da economia perante a situação de pandemia que vivemos, e as diversas perspetivas quer do lado dos trabalhadores, quer do lado das empresas. Foi um importante contributo, também, para as reflexões e debate que estamos a fazer no âmbito do Plano e Orçamento para 2021 e das Orientações de Médio Prazo”, referiu Ana Luísa Luís, que moderou o debate, desta quarta-feira.
Durante o debate foi abordada a forma como a pandemia “afetou, de uma forma geral, toda a economia, desde aqueles que pararam ou reduziram de forma muito significativa a sua atividade, como é o caso da restauração, hotelaria, operadores ligados à área do turismo” e também “as outras áreas económicas que não puderam parar, porque tiveram de garantir o abastecimento dos mercados e a satisfação das necessidades das pessoas, como é o caso da agricultura, das pescas, da indústria de bens alimentares, entre outros”.
Para Ana Luísa Luís “todos foram influenciados de forma negativa e as empresas foram confrontadas com a baixa do volume de negócios e com problemas ao nível laboral”. Este impacto, acrescentou, “provocou, como aqui foi referido, um estado geral de desmotivação, depressivo e de desalento e, tomara que hoje pudéssemos falar, também, de alguma esperança no futuro, mas obviamente que não é esta a circunstância em que estamos agora”.
“A economia, as famílias e as empresas vão ter que enfrentar, pelo menos neste futuro mais próximo, ainda, muitos momentos de grande sacrifício. Esperando, efetivamente, que esta pandemia quando for ultrapassada - e para isso contribuirá o processo de vacinação que está em curso -, que a economia açoriana e que os açorianos sejam capazes de enfrentar esta recuperação, que será lenta, mas que têm que se começar a preparar desde já”.
Ana Luísa Luís também reiterou a necessidade de se continuar a “apoiar as empresas, conferir-lhes alguma liquidez para fazer face a estes constrangimentos, mas garantir a salvaguarda do emprego”.