“As Ruas Demoradas. Poesia Reunida”, de Mário Machado Fraião, editado pelo Instituto Açoriano de Cultura, terá apresentação pública na sua ilha natal, no dia 21 de maio, pelas 21h00, na Biblioteca Pública e Arquivo Regional João José da Graça, por Vict...
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“As Ruas Demoradas. Poesia Reunida”, de Mário Machado Fraião, editado pelo Instituto Açoriano de Cultura, terá apresentação pública na sua ilha natal, no dia 21 de maio, pelas 21h00, na Biblioteca Pública e Arquivo Regional João José da Graça, por Victor Rui Dores.
Segundo volume da coleção Poesia, editada por este Instituto, “As Ruas Demoradas. Poesia Reunida” recolhe não só os títulos publicados em vida pelo poeta, como o livro póstumo “Antes que o Sol Acabasse”, num trabalho de recolha e edição de Victor Rui Dores, que explicita as linhas de força deste nome maior da poesia açoriana e portuguesa.
Poeta discreto, avesso ao dito “mundo literário”, Mário Machado Fraião (1952-2010) publicou, entre 1980 e 1995, sete livros que constituem todo um programa poético, onde, além da memória recriada e transfigurada das ilhas, é notória uma voz particularmente atenta às perdas, à passagem do tempo, à presença dos pequenos lugares ou dos pequenos espaços e da música e imagens que neles acontecem. Envolvendo cafés, bares e esplanadas, ou um tão omnipresente Atlântico, a poesia cosmopolita deste autor faialense leva-nos do Faial a Lisboa, do Alentejo à Galiza, passando pelos EUA e por muitos outros lugares, numa linguagem sempre límpida e vibrante, cuja dinâmica visual a torna sedutora e particularmente bela.
Inclui os livros “Todas as Filarmónicas Perdidas e um Poema por Dizer” (1980); “As Cordas e os Metais, o Sabor da Paisagem” (1985); “Enquanto o Mar se Renova” (1987); “Os Navios no Horizonte” (1988); “As Ruas Demoradas” (1989); “Poemas do Mar Atlântico” (1991); “Os Barcos Levam Nomes de Mulheres” (1995).
Preço 15,00
Victor Rui Doresnasceu em 1958 em Santa Cruz, ilha Graciosa e passou pela Terceira em 1968, onde concluiu os estudos liceais. Licenciou-se em Germânicas na Faculdade de Letras de Lisboa, em 1982. Professor da Escola Secundária Dr. Manuel de Arriaga, exerce, desde 1997, o cargo de Presidente do Conselho Executivo do Conservatório Regional da Horta. A partir de 1998 passou a representar a Região Autónoma dos Açores no Conselho Nacional de Educação. Com uma intervenção frequente na imprensa, rádio e televisão, tem também o seu nome ligado à atividade teatral. É autor de diversos livros. Em 2018 foi-lhe atribuída a Insígnia Autonómica de Reconhecimento.